Oi! Seiiti Arata Tem um tipo de relacionamento que acaba escravizando: nenhuma das pessoas consegue viver a vida no potencial pleno, e, por mais que elas se amem, acabam se machucando
Este vídeo é aplicável tanto pra relacionamentos amorosos como também dentro de dinâmica familiar e até profissional De um lado você tem a pessoa que realiza demais… e de outro lado você tem a pessoa que realiza de menos Num relacionamento saudável, ambas as pessoas realizam num nível FUNCIONAL: elas conseguem realizar processos de tomada de decisões, superar dificuldades, são produtivas o suficiente pra resolver as coisas importantes da vida Ou seja, a pessoa funciona com autonomia, consegue cuidar do próprio nariz Quando pensamos em relacionamento saudável, estamos pensando neste nível em que conduzimos de modo satisfatório nossos papéis sociais como pai/mãe, filho/filha, namorada/namorado, esposa/marido, patrão/empregado
Temos responsabilidade pelos nossos resultados colhidos Saindo dessa faixa saudável, existem aqueles que realizam de menos e aqueles que realizam demais Quem realiza de menos é quem não consegue decidir ou fazer nada por conta própria Se paralisa de medo Entra em pânico
Fica procrastinando, enrolando É a pessoa que se sabota, que tem potencial mas não vai atrás de nada É aquela pessoa que deixa a vida passar Não realiza o suficiente pra ter uma vida completa Quem realiza de menos não assume responsabilidade pela própria vida e adora culpar os outros por problemas, demonstra imaturidade, resmunga, tem preguiça pra fazer as coisas, tem medo, acaba se envolvendo com entorpecentes, jogatina ou qualquer coisa que permite uma fuga da realidade
E do outro extremo existe a pessoa que realiza demais Ela não apenas se responsabiliza pelas próprias escolhas como acha que precisa também carregar o peso dos outros, assume responsabilidade pela vida de quem está ao redor Conhece gente assim? A Arata Academy tem muitos cursos online e eu percebo pelos nossos alunos que muitas pessoas que acompanham o nosso trabalho se encaixam nesse perfil Tem pessoas perfeccionistas, que são detalhistas, que buscam a melhoria contínua, são modelos a serem seguidos tanto no trabalho, como na família, na vida comunitária São pessoas que gostam de sempre se aperfeiçoar
O lema da Arata Academy é “você melhorando sempre” e isso é muito bom desde que a gente respeite alguns limites O problema é quando esse realizar demais acaba invadindo a esfera do outro Queremos socorrer o outro Queremos iluminar o outro com nossa experiência, nosso conhecimento, começamos a dar palpite Quando nosso conselho não é ouvido, ficamos agitados, preocupados
Quando nossa ajuda não é seguida de agradecimento, ficamos ressentidos No final das contas, é exatamente esse tipo de socorro prestado que está escravizando a outra pessoa, que vai acabar fazendo de menos – lógico! Eu não estou dando as oportunidades pra outra pessoa se desenvolver, se virar por conta própria O ideal é ficarmos dentro da faixa do meio Quanto mais extrema é a nossa posição, maior é o tipo de escravidão que acontece Uma pessoa acaba servindo de estímulo pra outra: quem realiza de menos pode aparentar que está com um pedido de socorro pra outra pessoa realizar demais
E daí quem realiza demais vai limitar o outro Isso piora ainda mais quando a dinâmica é a de “eu não consigo viver sem você” Acontecem chantagens emocionais Talvez até uma sincera percepção de que a vida não é possível sem o outro, já que os papéis são complementares E isso abre várias perguntas
Será que neste caso você realmente ama a pessoa… ou ama o papel que está exercendo e o tipo de resposta que recebe como reação do outro? Será que este drama está trazendo os picos emocionais que ajudam a se sentir vivo? Pra responder a tudo isso é necessário se conhecer melhor e desenvolver maturidade Não sei se você sabe, mas o nosso canal do youtube tem menos de 10% dos nossos vídeos – o melhor material eu mando só por email pra quem está cadastrado na nossa lista de emails Você pode digitar aratase/lista que daí você recebe mais!