Gustavo Cerbasi aqui de novo, hoje para falar sobre os maus hábitos de consumo do brasileiro É muito fácil constatar como comprar mal faz parte da nossa cultura
Por exemplo, quantas famílias não terminam o mês com uma dívida de R$ 100 no cheque especial e R$ 300 parados em produtos na despensa da cozinha? Ou que se deixam levar por promoções aparentemente atraentes que na verdade são completamente ilusórias? Só quem vai com frequência ao supermercado, por exemplo, tem uma base de comparação para conseguir os melhores preços e saber que palavras como "oferta" e "promoção" não significam que de fato os preços sejam mais baixos do que na concorrência Mas a maioria das pessoas opta por fazer compras mensais, não vai com frequência ao supermercado, um mau hábito herdado dos tempos de inflação elevada, em que ter a despensa cheia era sinônimo de preservação de patrimônio Não bastasse essa prática, o brasileiro ainda tem o péssimo hábito de comprometer suas contas com o contínuo parcelamento de tudo aquilo que adquire Muitas vezes, até por acreditar que não há juros embutidos nas parcelas, como prometem os anúncios Só que isso é uma grande ilusão: não existem compras parceladas sem juros, nem com juros baixos na economia
Recentemente, vi no jornal a propaganda de uma concessionária que anunciava juro de 0,99% ao mês para um carro que eu queria comprar Uma taxa baixa e sedutora Mas tinha um detalhe: quando eu pedi uma proposta de financiamento de parte do valor do carro em seis prestações, para não estender muito os pagamentos, o custo efetivo da operação incluiu uma tal "taxa de abertura de crédito" que mais do que dobrou a taxa de juros anunciada E muitas pessoas fazem compras como essa simplesmente por falta de atenção aos "pequenos" detalhes Pechinchar é um pequeno detalhe importante
Você já notou como essa prática é vista no Brasil como avarenta, mesquinha e desconfortável? Ninguém gosta de pechinchar Como, por aqui, a compra parece mais uma relação social com vendedores do que um desafio entre partes com interesses opostos? Certa vez, fui a um shopping center em busca de uma geladeira, e o modelo que eu escolhi tinha exatamente os mesmos preços e condições de pagamento em seis lojas diferentes: R$ 2200 à vista ou dez parcelas de R$ 220 O que eu fiz? Sentei em uma das lojas para negociar e só aceitei fechar negócio até chegar à proposta final do gerente, não do vendedor: R$ 1750 à vista
porque me dispus a negociar A pressa e o aumento da renda, principalmente, nos levam a ignorar a importância de pesquisar preços e fazer bons negócios Sempre que estiver na frente de um vendedor, negocie, valorize o seu dinheiro E não se iluda com as falsas generosidades do comércio O dinheiro vale mais na sua mão do que na mão de quem empurra algo para vender
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